terça-feira, 22 de maio de 2012

Tudo começou em Julho de 2.011

Em Julho de 2.011, minha mãe comprou um par de sapatos, no centro da cidade de Garça-SP.

No dia seguinte ao colocá-los, notou através de um desconforto, que o par de sapatos, feriu ambos os pés, ocasionando um pequeno ferimento, iniciando-se com uma pequena bolha d´água, na região de seus calcanhares. O que quase sempre acontece com qualquer pessoa, até que os pés se acomodem e o material do sapato novo, lacee...

Como de costume, minha mãe já habituada a este tipo de desconforto, pois é uma pessoa que "ama sapatos" e os adquire com bastante frequência, fez o de costume: aplicou o medicamento Mertiolate e um curativo (band-aid), porém somente um dos dois ferimentos rapidamente cicatrizou e em menos de uma semana, mas o ferimento causado no outro calcanhar não obteve o mesmo exito. Mudou o medicamento para: o conhecido Mercúrio Cromo, o que também não adiantou, pois o mesmo havia infeccionado, as bactérias agiram, impedindo a cicatrização, pois já haviam se passado 15 dias e o ferimento continuava a incomodar, doer e sentia que repuxava. Foi quando minha mãe resolveu se consultar com um médico, marcando consulta no posto de saúde, mais próximo a nossa residência.

De inicio, aparentemente, acreditamos que o médico que a atendeu não lhe deu o atendimento necessário, pois nem ao menos verificou o ferimento, não retirou o curativo, não fez uma assepsia, sendo atendida em menos de 10 minutos, receitou uma pomada e instruiu a aplicá-la por 07 dias.

Minha mãe efetuou esse procedimento pelo tempo previsto, mas as dores não cessavam, tanto que a partir dessa aplicação, a dor era tanta que em menos de 10 dias minha mãe já estava mancando.

Marcou nova consulta, pois o ferimento havia se alastrado e a partir de então, foram substituídas as pomadas por mais 3 vezes. As dores sempre aumentando e sem surtir nenhum efeito satisfatório, até que então começou a adquirir uma cor esbranquiçada, não sangrando mais e purgando, mesmo com a limpeza com sabão e soro fisiológico. Até que então o médico entrou com a medicação de anti-inflamatórios e logo depois com anestésicos.

O ferimento enfim acabou "ganhando forças", nenhum medicamento mais surgia efeito algum, pois as bactérias estavam mais fortes.

Com fortes dores, que a impediam de se locomover, resolvemos procurar um médico particular, que a partir de exames solicitados, nenhuma anomalia fora encontrada, que impedisse a cicatrização, nem mesmo diabetes, minha mãe tem, o que ocasionaria a não cicatrização. Então receitou novos medicamentos, incluindo também antidepressivo e calmante, pois minha mãe já não dormia mais a noite, transformando em longas noites de dor e angústia, pois as dores não acalmavam, não sediam.

Passavam-se mais de 4 meses e o caso desse ferimento cada vez mais aumentava, o tendão ficou exposto, tornando-se uma tortura, para minha mãe, pois nenhum médico conseguia o diagnóstico correto e ela já quase não andava.

Tentamos o Pronto-Socorro por 3 vezes e mesmo com a gravidade desse caso que se prolongava e aumentava não consideraram urgência. Com tudo que minha mãe estava passando ainda permanecemos no hospital por 4 horas seguidas, foram receitados vários outros medicamentos nessas 3 vezes que estivemos lá e nenhum resultado satisfatório.

Um dos médicos plantonistas informou que o ferimento não cicatrizava, porque minha mãe estava com varizes e que ela precisaria ir ao consultório particular dele, para fazer os procedimentos corretos. O que foi um absurdo, falta de ética, de entendimento e de profissionalismo.

Não aceitando a opinião desse médico, seguimos novamente para o posto de saúde, pois fomos informadas no hospital que solicitássemos um encaminhamento a um especialista em feridas, pois o médico do posto não se deu ao trabalho de querer ver o ferimento.

Foi marcada somente para uma semana depois.

A consulta foi marcada no "Postão", como a cidade assim o denomina, local onde existem especialistas diversos.

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